sexta-feira, 25 de setembro de 2020

EU ADORO APRENDER!

Um pouco de mim e dessa matéria mara que amei participar!

Sempre fui a famosa ligada no 220. Amo sair, viajar, socializar, participar de eventos diversos e estar rodeada de pessoas. A pandemia chegou e trouxe consigo uma realidade bem diferente da qual era habituada e eu tive que me adaptar. 

Entre filmes, jobs, busca por novos desafios, livros e as tão comentadas séries, iniciei uma maratona de cursos diversos, sobre assuntos dos quais sempre me interessei. Entre pagos e gratuitos, somaram-se mais de 12! Além disso, participei de grupos de estudos e congressos on-line como aluna e/ou palestrante.  

O legal dessa história toda é que foi tudo tão natural que só me dei conta de tudo que fiz quando a repórter Déborah Hermely resolveu entrar em contato para saber o que eu estava fazendo de diferente nesse período. Uma loucura né? Os assuntos estudados tiveram como foco não só minha atuação e área profissional, mas também temas sociais como inclusão e desigualdade. E vou te contar: eles me ajudaram muito. 😊

De tantos benefícios que recebi nessas horas de estudo, afinal informação nunca é perda de tempo, ainda tive a oportunidade de falar sobre o assunto no jornal de maior circulação do meu estado com direito a foto bonita com caneca personalizada. Um luxo!


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

RELATO: COISA DE ESTAGIÁRIA?

Eu estava no meu último ano de faculdade e estagiava em uma multinacional. Organizar visitas escolares dentro da empresa era uma das minhas funções, sendo responsável por todas as etapas que envolviam a ação: do agendamento à solicitação de serviços como locação de ônibus, apoio de equipe pedagógica, alimentação, etc. Recebia alunos de diferentes lugares e perfis e todos saiam maravilhados com o projeto e com aquele momento de ensino fora da sala de aula (eu mesma já havia participado disso quando mais nova).

Determinada vez, eu dei uma bola fora. Daquelas que sempre justificam com a frase “só podia ser o estagiário”. Me embolei com o agendamento e tive que desmarcar a visita em cima da hora. A diretora da escola, com razão, ficou extremamente chateada. Era um colégio de uma área extremamente carente, que participava do programa todos os anos, sendo esse evento o mais esperado pelos alunos.

Fiquei muito mal. Eu não tinha noção da importância que era aquela ação para aquelas crianças. Depois de pedidos de desculpas, consegui com a supervisora uma data extra para atendimento e resolvi fazer algo diferenciado, já que eu havia falhado com eles. Enfim, dentro do possível, preparei uma super programação, mais robusta que o normal para que o momento fosse inesquecível.

E foi! Mas aí vem um detalhe bobo que muito me marcou e que me abriu os olhos. Dentro desse perfil de visitas, tínhamos como praxe fazer a solicitação de lanche tipo “escolar”. Tratava-se de um kit, dentro de uma caixa personalizada com um suco, sanduíche, iogurte, fruta e bombons. Mesmo saboroso e muito bem feito, essa era a classificação mais simples do pedido de alimentação para eventos.

Querendo impressionar, solicitei um coffee mais elaborado e pedi uma mesa com maior diversidade de quitutes, bolos e suco – achando claro – que ia abafar. Eis que vem a decepção: primeiramente, as crianças ficaram muito tímidas para se servir. Não sabiam se poderiam ou o que poderiam pegar. Houve uma sensação de desconforto. Então as professoras os encorajaram, começaram a servir as crianças – alguma com olhar até desconfiado. Fiquei sem entender.

A professora vendo minha decepção, falou para eu não me preocupar pois estava tudo delicioso, mas que possivelmente as crianças não estavam acostumadas com uma mesa tão farta. Até que uma delas chega até a mim e diz: “tia, amei o passeio, mas eu queria mesmo era aquela caixinha para que levar para a casa”. Rapaz, na hora eu só pensei o quanto eu fui amadora e por muito tempo fiquei com essa história guardada por vergonha.

Apesar de não comentar esse fato, ele se perpetuou na minha cabeça e sempre vem à tona quando estou desenvolvendo alguma ação. Afinal, percebi que para fazer o melhor, não tenho que me colocar como referência e sim, o outro – o público. Parece óbvio? Deveria. Mas não é raro nos deparar com erros como esse e alguns, rendem problemas muito maiores do que o relatado. Acredite: isso não é coisa só de estagiário – NÃO MESMO -  e por isso, precisamos sempre nos policiar tanto nas ações da empresa, como também na vida! 


** Desabafo extra: sempre brinco dizendo que o “óbvio não existe”. Muitos que leem esse relato, julgam dizendo que é um erro rude e talvez tenha sido mesmo. Reforço que a proposta dele é ir na fonte: quantas vezes nos colocamos como referência e não analisamos o outro? Partimos da premissa de que “isso todo mundo gosta” ou “essa opção é bem melhor” e esquecemos da sabedoria materna onde ninguém é “todo mundo” e da percepção da vida “melhor pra quem?”.  Fica a dica!😄😄 

quarta-feira, 22 de julho de 2020

HSCMV - PROJETO NOITE DE INVERNO

Sabe aquele projeto profissional que além de se orgulhar, temos um grande apego? Pois é, eu tenho um queridinho na minha vida e vou contar pra vocês.  

A história é de 2015, quando recém-contratada para implantar o setor de comunicação no Hospital Santa Casa de Vitória, recebi a incumbência de contribuir com um evento beneficente chamado de "Caldão da Santa Casa" que já era realizado há alguns anos, cujo objetivo era arrecadar fundos para o hospital filantrópico mais antigo de capital capixaba.

Ao entender o funcionamento do projeto eu tive a ótima ideia de: vamos mudar tudo! Lembro que algumas pessoas do grupo de organização ficaram desconfiadas e receosas. Por sorte (talvez), eu contei com a apoio da principal gestora que me ouviu e percebeu que o que eu planejava fazia todo o sentido - ela me deu voz e também acreditou.   


Convite da 1ª edição do evento com novo conceito

Foi na garra! Em tempo recorde, alteramos o nome do evento, a forma de divulgação, o valor dos convites. Nasceu naquele momento a Primeira Noite de Inverno da Santa Casa. No início, a venda foi tensa – não vou negar - mas com a estratégia de divulgação e a obtenção de parceiros, o sucesso chegou e ficou claro quando faltando dois dias para data, já não tínhamos mais convites para vender – o que nunca havia acontecido!

Equipe de Organização da Primeira Noite de Inverno da Santa Casa

Graças a mudança, no ano seguinte conseguimos mais parceiros, inclusive o patrocínio de grandes empresas. Alteramos o local, conquistamos mais visibilidade e os convites – pasmem - passaram a ser disputados e se esgotaram semanas antes do evento – mesmo sendo mais caros. O lance progrediu tanto que entrou oficialmente no calendário dos jantares filantrópicos da cidade e fornecendo uma grande visibilidade a instituição que há um tempo estava um tanto esquecida. 

É claro que nada disso seria possível se não fosse um time de pessoas competentes e empenhadas para entregar o melhor e me sinto muito orgulhosa quando penso que fiz parte ativamente dessa história!

Calma, tem mais!

* Após dois anos na “Santinha” (como nós chamávamos carinhosamente o hospital) eu migrei para outro desafio profissional. Mas meu carinho por esse projeto é tanto que eu nunca deixei de contribuir com ele. Estou presente em todas as edições seja como voluntária, apoiadora e convidada.

* Às vezes, a gente só precisa perder o medo e acreditar no nosso potencial – seja uma estagiária, analista ou gerente. Não é mesmo? Você já passou por esse frio na barriga?

Feliz com o concorrido convite da 2ª edição!

quinta-feira, 26 de março de 2020

CONTEÚDO E CASE - ACONTECE ADCOS

Durante o período que trabalhei na ADCOS Dermocosméticos, fui responsável pela pauta, produção de conteúdo, fotos e diagramação do News e do Jornal da empresa. Para isso, conduzia entrevistas, acompanhava eventos externos e estava atenta a todas as potenciais notícias. Também, estive a frente da mudança de layout dos materiais assim que a marca passou por mudanças em sua logo.